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Tema Esquema Bsico da Contabilidade De Custos Projeto Engenharia - PDF document

Tema Esquema Bsico da Contabilidade De Custos Projeto Engenharia de Produo Curso Custos Industriais Disciplina Esquema Bsico da Contabilidade de Custos Tema Luizete Aparecida Fabbris Professor Kenedy Rufino Introduo Como


  1. Tema – Esquema Básico da Contabilidade De Custos Projeto Engenharia de Produção Curso Custos Industriais Disciplina Esquema Básico da Contabilidade de Custos Tema Luizete Aparecida Fabbris Professor Kenedy Rufino Introdução Como eu chego ao custo de um produto? O objetivo deste tema é demonstrar o esquema básico utilizado para a contabilização do custo industrial. Antes de iniciarmos nossos estudos, acompanhe o vídeo no material on-line . 1 CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico

  2. Esquema Básico da Contabilidade de Custos Primeiro Passo: a separação entre custos e despesas Vamos supor que os gastos da empresa/indústria, em determinado período, sejam os seguintes: TIPO DE GASTO VALOR Matéria-prima Consumida 200.000 Salários da Administração 30.000 Comissões de Venda 20.000 Correios 3.000 Material de Escritório 2.000 Energia Elétrica 40.000 Salários - Fábrica 60.000 Depreciação - Fábrica 15.000 Água - Fábrica 25.000 Manutenção - Fábrica 35.000 Telefone 2.000 Despesas Financeiras 20.000 Fretes para Entregas 25.000 Seguros - Fábrica 13.000 Total do Gasto no mês X 490.000 2 CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico

  3. Nesse caso é necessário fazer primeiramente a separação dos custos de produção dos gastos. Eles ficarão distribuídos da seguinte forma: Custos de Produção a. VALOR Matéria-prima Consumida b. 200.000 Energia Elétrica - Fábrica c. 40.000 Salários - Fábrica d. 60.000 Depreciação - Fábrica e. 15.000 Água - Fábrica f. 25.000 g. 35.000 Manutenção - Fábrica Seguros - Fábrica h. 13.000 Total de Gastos no Mês X i. 388.000 Despesas Administrativas VALOR Matéria-prima Consumida 200.000 Salários da Administração 30.000 Correios 3.000 Material de Escritório 2.000 Total do Gasto no Mês X 37.000 Despesas Comerciais VALOR Comissões de Venda 20.000 Fretes para Entregas 25.000 Total do Gasto no Mês X 45.000 Despesas Financeiras VALOR Despesas Financeiras 20.000 Total do Gasto no Mês X 20.000 3 CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico

  4. Relembrando... Custo de Produção Inclui o custo de aquisição de materiais acrescido aos demais gastos incorridos na produção. Alguns de seus elementos básicos são:  Matérias-primas (MP) – materiais integrantes do produto acabado.  Mão de obra (MOD) – relaciona-se nitidamente com os produtos, facilmente consignável a um determinado produto (ou serviço) específico.  Custos indiretos de fabricação (CIF) – todos os custos de fabricação, exceto MP e MOD.  Insumos - bens adquiridos para consumo no processo de produção de novos bens ou prestação de serviços.  Custo da Produção Acabada (CPA) - é a soma dos custos contidos na produção acabada no período. Pode conter Custos de Produção também de períodos anteriores existentes em unidades que só foram completadas no presente período.  Custo dos Produtos Vendidos (CPV) - é a soma dos custos incorridos na fabricação dos bens que só agora estão sendo vendidos. Pode conter custos de produção de diversos períodos, caso os itens vendidos tenham sido produzidos em épocas diferentes.  Custos Primários (CP) - soma de matéria-prima com mão de obra direta. Não são a mesma coisa que Custos Diretos, já que nos Primários só estão incluídos aqueles dois itens. Assim, a embalagem é um Custo Direto, mas não Primário.  Custos de Transformação (CT) - soma de todos os Custos de Produção, exceto os relativos a matérias-primas e outros eventuais adquiridos e empregados sem nenhuma modificação pela empresa (componentes 4 CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico

  5. adquiridos prontos, embalagens compradas etc.). Segundo Passo – Apropriação dos Custos Diretos Todos os gastos ocorridos na fábrica são classificados como custos. Assim, a matéria-prima, a mão de obra, a energia elétrica a depreciação, e até mesmo o cafezinho e os materiais de higiene consumidos pela divisão da fábrica, constituem custos. Como os custos são apropriados aos produtos, é necessário estabelecer critérios para medi-los. A separação desses custos em diretos e indiretos é o que permite que isso seja feito (MEGLIONI, 2006). Os termos direto e indireto são empregados com os seguintes sentidos:  Direto : A apropriação de um custo direto se dá pelo que esse produto consumiu de fato. No caso da matéria-prima, pela quantidade efetivamente consumida, e, no caso da mão de obra direta, pela quantidade de horas de trabalho.  Indireto : A apropriação de um custo ao produto ocorre por rateio, que faz com que essa apropriação seja descaracterizada como direta. Digamos que uma empresa elabore dois produtos diferentes, chamados X e Y. Para saber o custo de produção desses dois itens, o primeiro passo é distribuir os custos diretos de produção:  Para a matéria-prima há um sistema de requisição de matérias obtido pelo almoxarifado.  Para a mão de obra é um pouco mais complicado, pois é necessário um ‘apontamento’ de pessoas e tempo dedicado a cada produto, a cada mês.  A parte da despesa com água pode ser apropriada diretamente, por 5 CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico

  6. meio de equipamento de medição. Outra parte não mensurável deve ser apropriada por rateio. Vamos considerar que 50% do valor da mão de obra seja custo indireto e 60% da despesa com água seja custo direto. Então: Passo I - Para a matéria-prima, utiliza-se o sistema de requisições, proporcionando alocação direta do consumo aos produtos. Matéria-prima VALOR 150.000 Produto X Produto Y 50.000 Total 200.000 Passo II - Distribuição do custo com mão de obra e do gasto com água, observando-se que 50% do valor é custo indireto e 60% do gasto com água é direto. Mão de obra Gastos com Água Produto M. M. Produto Gasto Gasto Direta Indireta Direto Indireto X 22.500 X 11.250 Y 7.500 Y 3.750 30.000 10.000 Total 30.000 30.000 Total 15.000 10.000 6 CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico

  7. Quando-resumo da Apropriação dos Custos Diretos Tipos de Custos Diretos Custos Indiretos Total Gastos Produto X Produto Y Matéria- 150.000 50.000 200.000 prima Energia 40.000 40.000 Elétrica Mão de obra 22.500 7.500 30.000 60.000 Água 11.250 3.750 10.000 25.000 Manutenção 35.000 35.000 Seguro 13.000 13.000 Depreciação 15.000 15.000 Total 183.750 61.250 143.000 388.000 Terceiro Passo – Apropriação dos Custos Indiretos Nessa etapa, vamos alocar os custos indiretos, no montante de $143.000, aos produtos X e Y. Para estabelecer os percentuais a serem apropriados, utilizaremos a proporção de cada produto constante no quadro- resumo de apropriação dos custos diretos, a saber: Custos Diretos Custos indiretos Total Produto $ % $ % $ X 183.750 75 107.250 75 291.000 Y 61.250 25 35.750 25 97.000 Total 245.000 100 143.000 100 388.000 7 CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico

  8. Pode-se concluir, então, que os custos de produção dos produtos X e Y são os especificados na coluna total de cada produto. O esquema básico é, portanto:  A separação entre Custos e Despesas  A apropriação dos Custos Diretos diretamente aos produtos ou serviços  O rateio dos Custos Indiretos Apuração dos custos dos produtos vendidos O custo dos produtos vendidos contribui diretamente para a obtenção de receitas. É a somatória dos custos incorridos nos produtos em determinado período. O custo de produção é determinado pelo seguinte: Materiais diretos (MD) + mão de obra direta (MOD) + custos indiretos de fabricação (CIF) Síntese Existe a necessidade de estruturar passo a passo o esquema de contabilização de custos, além de ser importante o conhecimento sobre a classificação dos gastos para determinação dos esquemas contábeis. Esses rateios podem ser feitos por vários critérios diferentes, e seus méritos serão abordados nos demais temas. 8 CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico

  9. Referências MARTINS, E. Contabilidade de Custos . 10a. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 370 p. MARTINS, P. G.; ALT, P. R. C. Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais . São Paulo: Saraiva, 2002. MEGLIORINI, E. Custos : análise e gestão. 2. Ed. São Paulo: Person Prentice Hall, 2007. 9 CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico

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