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Tema Custeio Varivel e Margem de Contribuio Projeto Ps-graduao Curso MBA em Engenharia da Produo Disciplina Custos Industriais Tema Custeio Varivel e Margem de Contribuio Professora Luizete Aparecida Fabbris


  1. Tema – Custeio Variável e Margem de Contribuição Projeto Pós-graduação Curso MBA em Engenharia da Produção Disciplina Custos Industriais Tema Custeio Variável e Margem de Contribuição Professora Luizete Aparecida Fabbris Introdução Para iniciar seus estudos, assista à videoaula a seguir, assim você poderá compreender melhor o conteúdo deste tema. (Vídeo disponível no material on-line ) Sistema de Custeio Direto ou Variável Você sabe o que é custeio variável e para que ele serve? O Sistema de custeio direto ou variável fundamenta-se na separação dos gastos em variáveis e fixos, isto é, em gastos que oscilam proporcionalmente ao volume da produção e das vendas e gastos que se mantêm estáveis perante volumes de produção e vendas oscilantes dentro de certos limites. O termo Custos Variáveis designa os custos que, em valor absoluto, são proporcionais ao volume da produção dentro de certos limites, isto é, oscilam na razão direta dos aumentos ou reduções das quantidades produzidas. Os defensores da utilização do custeio variável/direto, como instrumento gerencial, se valem de três argumentos principais. São eles: Os custos fixos, por sua própria natureza, existem 1. independentemente da fabricação ou não de determinado produto ou do aumento ou redução da quantidade produzida. Os custos fixos podem ser encarados como encargos necessários para que a empresa tenha condições de produzir e não como encargo de um 1 CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico

  2. determinado produto. Por não estarem vinculados a nenhum produto específico ou a uma 2. unidade de produção, eles sempre são distribuídos aos produtos por meio de critérios de rateio que contêm, em maior ou menor grau, a arbitrariedade. O valor dos custos fixos a ser distribuído a cada produto depende, 3. além dos critérios de rateio, do volume de produção. Assim, qualquer decisão em base de custo deve levar em conta, também, o volume de produção. Pior que isso, o custo de um produto pode variar em função da variação de quantidade produzida de outro produto. Os defensores do custeio direto ou variável ( direct costing ) propõem que, no cálculo dos custos finais por produto, não entrem mais que os custos variáveis e que os custos fixos sejam levados globalmente ao resultado do período por não serem considerados como elementos componentes do custo dos produtos. Obtém-se, assim, o custo final variável dos produtos. Quer saber mais sobre o que estamos estudando? Então, acesse o material a seguir “Margem de contribuição: quanto sobra para sua empresa?”. http://www.sebraerj.com.br/docs/margem_contribuicao.pdf Exemplo de Distinção entre Custeio Variável e por Absorção Uma indústria, com um único produto, tem a seguinte movimentação: Período Produção Vendas Estoque Final (unidade) (unidade) (unidade) 1º Ano 60.000 40.000 20.000 2º Ano 50.000 60.000 10.000 3º Ano 70.000 50.000 20.000 4º Ano 40.000 70.000 - 2 CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico

  3. Características dos Custos de Produção Custos Variáveis Matéria-prima R$ 20,00/unidade Energia R$ 4,00/unidade Materiais indiretos R$ 6,00/unidade Total R$ 30,00/unidade Custos Fixos Mão de obra R$ 1.300,00/ano Depreciação e impostos R$ 400.000,00/ano Manutenção R$ 300.000,00/ano Diversos R$ 100.000,00/ano Total R$ 2.100.000,00/ano Preço de venda = R$ 75,00/unidade. A indústria faz Custeio por Absorção com os estoques avaliados à base do Peps (Fifo) durante quatro anos. 1º ano Vendas: 40.000un. x R$ 75,00/un. R$ 3.000.000,00 Custo dos Produtos Vendidos: Custo de Produção Custos Variáveis = 60.000 un. x R$ 30,00/un. R$ 1.800.000,00 Custos Fixos R$ 2.100.000,00 Custo da Produção Acabada R$ 3.900.000,00 (-) Estoque Final de Produtos Acabados (R$ 1.300.000,00) R$ 3.900.000,00 x 20.000un. = R$ 65,00/un. x 20.000un. 60.000 CPV R$ 2.600.000,00 3 CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico

  4. 2º ano Vendas: 60.000un. x R$ 75,00/un. R$ 4.500.000,00 Custo dos Produtos Vendidos: Custo de Produção Custos Variáveis = 50.000 un. x R$ 30,00/un. R$ 1.500.000,00 Custos Fixos R$ 2.100.000,00 Custo da Produção Acabada (R$ 72,00/un.) R$ 3.600.000,00 (+) Estoque Inicial de Produtos Acabados R$ 1.300.000,00 (-) Estoque Final: 10.000un. x R$ 72,00/un. (R$ 720.000,00) CPV R$ 4.180.000,00 3º ano Vendas: 50.000 unidades x R$ 75,00/un. R$ 3.750.000,00 Custo Unitário de Produção: Custo de Produção Custos Variáveis = 70.000 un. x R$ 30,00/un. R$ 2.100.000,00 Custos Fixos R$ 2.100.000,00 Custo da Produção Acabada R$ 4.200.000,00 R$ 4.200.000,00 ÷ 70.000un. = R$ 60,00/un. (+) Estoque Inicial: 10.000un. x R$ 72/un. R$ 720.000,00 (-) Produção do Período: 40.000un. x R$ 60,00/un. R$ 2.400.000,00 CPV R$ 3.120.000,00 4 CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico

  5. 4º ano Vendas: 70.000 unidade x R$ 75,00/un. R$ 5.250.000,00 Custo dos Produtos Vendidos: Estoque anterior: 30.000un. x R$ 60,00/un. R$ 1.800.000,00 Produção do Período: 40.000un. x R$ 30,00/un. R$ 1.200.000,00 Custos Fixos R$ 2.100.000,00 CPV R$ 5.100.000,00 Podemos observar que mesmo com o aumento de vendas, houve uma queda nos lucros. 1º ano 2º ano 3º ano 4º ano Total Vendas 3.000.000 4.500.000 3.750.000 5.250.000 16.500.00 (-) CPV (2.600.000) (4.180.000) (3.120.000) (5.100.000) (15.000.000) Lucro 400.000 320.000 630.000 150.000 1.500.000 Estoque 1.300.000 720.000 1.800.000 - - Final A causa: o custo unitário no primeiro ano foi de R$ 65,00/unidade, enquanto que no quarto ano foi de R$ 72,00/unidade, que também impactou nos estoques. Os resultados não acompanham a direção das vendas, que são influenciados pelo volume e pela quantidade feita no período anterior. 5 CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico

  6. E com o Custeio Variável? 1º ano 2º ano 3º ano 4º ano Total Vendas 3.000.000 4.500.000 3.750.000 5.250.000 16.500.00 (-) CPV dos (1.200.000) (1.800.000) (1.500.000) (2.100.000) (6.600.000) prod. vendidos Margem de 1.800.000 2.700.000 2.250.000 3.150.000 9.900.000 Contribuição Custos (2.100.000) (2.100.000) (2.100.000) (2.100.000) (8.400.000) Fixos (300.000) 600.000 150.000 1.050.000 1.500.000 Lucro Estoque 600.000 300.000 900.000 - - Final Quando aumentam as vendas, também aumentam os lucros. O reflexo não é proporcional pelo fato de o valor da dedução do Custo Fixo ser sempre igual, independente das vendas. Já a MC varia proporcionalmente às vendas. Mas por que o custo fixo não é usado em balanços? Porque fere os princípios contábeis da competência e da confrontação. Isso acontece pelo fato de que os Custos Fixos são integralizados no período e não na venda. Margem de Contribuição, Custos Fixos Identificados e Retorno sobre o Investimento Após tudo o que comentamos e estudamos sobre os Custos Fixos, talvez tenha ficado a impressão de que eles devam ser abandonados no processo decisório. Isso não é verdade! Eles existem e representam gastos e desembolso que precisam ser lembrados. Os custos indiretos de produção e as despesas – genericamente denominadas de Overhead – vêm representando 6 CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico

  7. parcelas cada vez mais significativas dos custos. O Custeio por Atividades tem por missão melhorar a mensuração e a administração desses custos e despesas considerados fixos. Margem de Contribuição Os produtos, ao serem fabricados, geram custos variáveis. Depois, ao serem comercializados, geram certas despesas, também variáveis, como comissões, fretes, seguros etc. Assim, há custos e despesas que ocorrem em virtude da produção e da venda: são os custos e as despesas variáveis. Enquanto no custeio por absorção podemos falar em lucro por produto, ou seja, da obtenção de lucro após a dedução dos custos de produção do preço de venda, no custeio variável isso não ocorre. Nele, os produtos geram uma margem denominada “Margem de C ontribuição”. (MARTINS, 2010) A Margem de Contribuição é o montante que resta do preço de venda de um produto depois da dedução de seus custos e despesas variáveis. Representa uma parcela excedente dos custos e das despesas geradas pelos produtos. A empresa só começa a ter lucro quando a margem de contribuição dos produtos vendidos supera os custos e despesas fixos do exercício. Entende-se por margem de contribuição a diferença entre o preço de venda e a soma das despesas e custos variáveis de um produto ou serviço. Ou seja, a margem de contribuição resulta do seguinte cálculo: MC = PV – (CV+DV) MC = Margem de Contribuição PV = Preço de Venda CV = Custos Variáveis DV = Despesas Variáveis Vejamos um exemplo: Uma empresa fabrica os produtos X, Y e Z. Em fevereiro de 2014 esses 7 CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico

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