teoria dos grafos
play

Teoria dos Grafos Introdu c ao Refer encias P. O. Boaventura - PowerPoint PPT Presentation

Teoria dos Grafos Introdu c ao Refer encias P. O. Boaventura Netto, Grafos: Teoria, Modelos e Algoritmos , S ao Paulo, E. Blucher 2001; R. J. Trudeau, Introduction to Graph Theory , New York, Dover Publications, 1993; Kaufmann,


  1. Teoria dos Grafos Introdu¸ c˜ ao

  2. Referˆ encias P. O. Boaventura Netto, Grafos: Teoria, Modelos e Algoritmos , S˜ ao Paulo, E. Blucher 2001; R. J. Trudeau, Introduction to Graph Theory , New York, Dover Publications, 1993; Kaufmann, Arnold. Exercices de combinatorique avec solutions . Paris: Dunod, 1969-1972 3v. Harary, Frank. Graph theory . Reading, Mass.: Addison-Wesley, c1969. 274 p.: il. West, Douglas B.. Introduction to graph theory . 2nd ed. Upper Saddle River: Prentice Hall, c2001. 588 p.

  3. Motiva¸ c˜ ao Qual a rota mais r´ apida entre cidades de um mapa? Em que ordem cidades devem ser visitadas para minimizar o tempo de viagem? Como cabear uma rede de telefones com custo m´ ınimo fazendo com que todos estejam conectados? Qual o fluxo m´ aximo que pode ser aplicado a uma rede de encanamentos?

  4. Introdu¸ c˜ ao A teoria dos Grafos surgiu com os trabalhos de Leonard Euler, Gustav Kirchhoff, Arthur Cayley, ... Esta teoria tem sido utilizada largamente em diferentes ´ areas da biologia, qu´ ımica e na matem´ atica aplicada. O termo grafo foi criado no s´ eculo XIX, por James Sylvester (matem´ atico, 1878) e Edward Frankland (qu´ ımico, 1884). Contra¸ c˜ ao de nota¸ afica ( graphic notation → graph ) c˜ ao gr´ Primeiro e mais famoso problema em teoria dos grafos: O problema das pontes de K¨ onigsberg, resolvido por Euler em 1736.

  5. Problema das pontes de K¨ onigsberg (1736) K¨ onigsberg Prussia/Alemanha (1255-1946) Kaliningrado URSS/Russia (1946-) A cidade ´ e cortada pelo rio Pregel, criando ilhas na cidade. Existiam sete pontes conectando as ilhas e as margens opostas do rio. O problema consiste em determinar se ´ e poss´ ıvel ou n˜ ao fazer um passeio pela cidade come¸ cando e terminando no mesmo lugar, cruzando cada ponte exatamente uma ´ unica vez.

  6. Problema das pontes de K¨ onigsberg (1736) Kaliningrado, 2013

  7. Problema das pontes de K¨ onigsberg (1736) rio Pregel Kaliningrado, 2013

  8. Problema das pontes de K¨ onigsberg (1736) rio Pregel Königsberg, 1736

  9. Problema das pontes de K¨ onigsberg (1736) 1 a b 2 c 3 rio Pregel d e f 4 g Königsberg, 1736

  10. Problema das pontes de K¨ onigsberg (1736) 1 a b 2 c 3 d e f 4 g

  11. Defini¸ c˜ ao de grafo Um grafo G consiste de um conjunto finito e n˜ ao vazio de n v´ ertices (ou n´ os ), denotado por V ( G ) , e m arestas , denotado por A ( G ) . Cada aresta corresponde a um par n˜ ao ordenado de v´ ertices. 1 a c b 2 3 V ( G ) = { 1 , 2 , 3 , 4 } d A ( G ) = { a, b, c, d, e, f, g } f e g 4

  12. La¸ co e arestas m´ ultiplas Os n´ os constituintes de uma aresta podem ser diferentes ou n˜ ao. Se n˜ ao forem diferentes ent˜ ao a aresta forma um la¸ co . Arestas que ligam os mesmos pares de n´ os s˜ ao chamadas ultiplas . arestas m´ 1 2 3 5 4

  13. Grafo, Multigrafo e Pseudografo Harary define um multigrafo como o grafo que possui arestas m´ ultiplas, mas que n˜ ao possui la¸ cos. Se o grafo possui la¸ cos e arestas m´ ultiplas ent˜ ao ele ´ e chamado pseudografo . Em multigrafos/pseudografos, conv´ em rotular as arestas para distingu´ ı-las entre si, devido a multiplicidade de conex˜ oes entre os n´ os. a a 1 2 1 2 1 1 2 2 b b 3 3 3 3 d d i c c e e h h f f 5 4 5 4 5 5 4 4 g g grafo multigrafo pseudografo

  14. Incidˆ encia e Adjacˆ encia Dizemos que uma aresta ´ e incidente aos n´ os aos quais est´ a associada. Arestas incidentes em um mesmo n´ o s˜ ao chamadas arestas adjacentes . N´ os incidentes em uma mesma aresta s˜ ao chamados n´ os adjacentes . Um n´ o pode estar isolado dos demais, caso ele n˜ ao esteja ligado atrav´ es de uma aresta aos restantes. 5 2 1 4 3

  15. Descrevendo grafos Dados os grafos abaixo: 2 5 2 e a f b 1 1 4 4 d c 3 3 G 1 G 2 G 1 : V ( G 1 ) = { 1 , 2 , 3 , 4 , 5 } A ( G 1 ) = { (1 , 2) , (1 , 3) , (1 , 4) , (2 , 3) , (2 , 4) } . G 2 : V ( G 2 ) = { 1 , 2 , 3 , 4 } A ( G 1 ) = { a, b, c, d, e, f } .

  16. D´ ıgrafo Um grafo dirigido , ou d´ ıgrafo , ´ e um grafo cujas arestas s˜ ao pares ordenados, comumente chamados de arcos ou arestas direcionadas . Grafos orientados s˜ ao grafos dirigidos que n˜ ao possuem la¸ cos ou pares sim´ etricos de arestas direcionadas. 1 1 2 2 3 3 5 4 5 4 D´ ıgrafo Grafo Orientado

  17. Grau O grau d G ( v ) ou d ( v ) de um n´ o corresponde ao n´ umero de arestas incidentes a ele. Cada la¸ co conta como duas arestas. O menor grau presente em um grafo G ´ e denotado por δ ( G ) O maior grau presente em um grafo G ´ e denotado por ∆( G ) 5 2 2 e a f b 1 4 1 4 d c 3 3 δ ( G 1 ) = ? ∆( G 1 ) = ? δ ( G 2 ) = ? ∆( G 2 ) = ?

  18. Grau O grau d G ( v ) ou d ( v ) de um n´ o corresponde ao n´ umero de arestas incidentes a ele. Cada la¸ co conta como duas arestas. O menor grau presente em um grafo G ´ e denotado por δ ( G ) O maior grau presente em um grafo G ´ e denotado por ∆( G ) 3 0 5 2 2 e a f b 1 4 1 4 3 2 d c 3 3 2 δ ( G 1 ) = 0 ∆( G 1 ) = 3 δ ( G 2 ) = ? ∆( G 2 ) = ?

  19. Grau O grau d G ( v ) ou d ( v ) de um n´ o corresponde ao n´ umero de arestas incidentes a ele. Cada la¸ co conta como duas arestas. O menor grau presente em um grafo G ´ e denotado por δ ( G ) O maior grau presente em um grafo G ´ e denotado por ∆( G ) 3 4 0 5 2 2 e a f b 1 4 1 4 3 2 2 4 d c 3 3 2 2 δ ( G 1 ) = 0 ∆( G 1 ) = 3 δ ( G 2 ) = 2 ∆( G 2 ) = 4

  20. F´ ormula da Soma dos Graus A soma total dos graus de todos os n´ os de um grafo ´ e sempre par � d ( v ) = 2 m v ∈ V ( G ) Prova por indu¸ c˜ ao no n´ umero de arestas ( m ) B.I. : Suponha um grafo sem arcos. Todos os seus n´ os tˆ em grau zero e portanto a soma geral dos graus dos n´ os ´ e par ( 0 ) H.I. : Suponha que para todo grafo de m arestas a soma dos graus de todos os n´ os ´ e par ( 2 m ). P.I. : Suponha um grafo G de m + 1 arestas. Seja G ′ um grafo igual a G exceto com menos uma aresta. Portanto G ′ tem m arestas e pela H.I. tem como soma total dos graus de seus n´ os um n´ umero par ( 2 m ). A inclus˜ ao da aresta removida faz com a soma dos graus seja incrementada de 2 (cada n´ o incidente ´ e incrementado de 1 grau), portanto a soma dos graus dos n´ os de G ´ e um n´ umero par ( 2 m + 2 = 2( m + 1) ).

  21. Lema do aperto de m˜ aos ( Handshaking lemma ) O n´ umero de n´ os com grau ´ ımpar em um grafo tem que ser par Prova por indu¸ c˜ ao no n´ umero de arestas ( m ) B.I. : Suponha um grafo sem arestas, neste caso temos a soma dos graus de todos os n´ os sendo par. Como a quantidade de n´ os com grau ´ ımpar ´ e igual a zero. Ent˜ ao temos uma quantidade par de n´ os de grau ´ ımpar. H.I. : Suponha um grafo com m arestas e um n´ umero par de n´ os com grau ´ ımpar.

  22. Lema do aperto de m˜ aos ( Handshaking lemma ) P.I. : Seja G um grafo com m + 1 arestas. Seja G ′ , o grafo resultante da retirada de uma aresta ( v, w ) . Pela H.I. , G ′ tem um n´ umero par de n´ os com grau ´ ımpar. Vamos analisar o grafo G , baseado nas seguintes situa¸ c˜ oes dos n´ os v e w em G ′ : 1 v e w tˆ em grau ´ ımpar 2 v tem grau ´ ımpar e w tem grau par 3 v e w tˆ em grau par

  23. Lema do aperto de m˜ aos ( Handshaking lemma ) ao da aresta ( v, w ) em G ′ pode resultar nas seguintes situa¸ A adi¸ c˜ c˜ oes: 1 v e w tˆ em grau ´ ımpar em G ′ A adi¸ c˜ ao da aresta ( v, w ) faz com que v passe a ter grau par, assim como w . Como o n´ umero de n´ os de grau ´ ımpar ´ e par e como transformamos 2 n´ os de grau ´ ımpar em n´ os de grau par, G tem um n´ umero par de n´ os de grau ´ ımpar. 2 v tem grau ´ ımpar e w tem grau par em G ′ A adi¸ c˜ ao da aresta ( v, w ) faz com que v passe a ter grau par e w passe a ter grau ´ ımpar. Logo, G tem um n´ umero par de n´ os com grau ´ ımpar. 3 v e w tˆ em grau par em G ′ A adi¸ c˜ ao da aresta ( v, w ) faz com que tanto v quanto w passem a ınhamos em G ′ um n´ ter grau ´ ımpar. Como t´ umero par de n´ os de grau ´ ımpar, e como aumentou em 2 este n´ umero, temos que o n´ umero de n´ os de grau ´ ımpar em G ´ e par.

  24. Exerc´ ıcio Seja G um grafo com ao menos dois n´ os. Prove que sim ou que n˜ ao: Eliminando um n´ o de grau δ ( G ) n˜ ao ´ e poss´ ıvel reduzir o grau m´ edio. o de grau ∆( G ) n˜ Eliminando um n´ ao ´ e poss´ ıvel aumentar o grau m´ edio.

  25. Exerc´ ıcio Eliminando um n´ o de grau δ ( G ) n˜ ao ´ e poss´ ıvel reduzir o grau m´ edio.

  26. Exerc´ ıcio Eliminando um n´ o de grau δ ( G ) n˜ ao ´ e poss´ ıvel reduzir o grau m´ edio. � v ∈ V ( G ) d ( v ) = 2 m grau m´ edio = d G = n n { � v ∈ V ( G ) d ( v ) } − 2 d ( x ) = 2 m − 2 δ ( G ) d G − x = n − 1 n − 1

  27. Exerc´ ıcio Eliminando um n´ o de grau δ ( G ) n˜ ao ´ e poss´ ıvel reduzir o grau m´ edio. � v ∈ V ( G ) d ( v ) = 2 m grau m´ edio = d G = n n { � v ∈ V ( G ) d ( v ) } − 2 d ( x ) = 2 m − 2 δ ( G ) d G − x = n − 1 n − 1 edio sse 2 m − 2 δ ( G ) < 2 m Ser´ a poss´ ıvel reduzir o grau m´ n , logo n − 1 ⇒ δ ( G ) > d G 2 mn − 2 δ ( G ) n < 2 mn − 2 m = ⇒ δ ( G ) n > m = 2

Download Presentation
Download Policy: The content available on the website is offered to you 'AS IS' for your personal information and use only. It cannot be commercialized, licensed, or distributed on other websites without prior consent from the author. To download a presentation, simply click this link. If you encounter any difficulties during the download process, it's possible that the publisher has removed the file from their server.

Recommend


More recommend